terça-feira, 22 de dezembro de 2009

the silence signs of hope


If there was a time for us, it should be when the sun is shinning over our naked skin. Perhaps the distance between us is the one thing that keep us together. Perhaps the words we don't speak are the silence signs of hope. Yes, we were ment to be together, but the imperfections of our personality and the mistakes that we carry in our hands, keep us from beeing bigger than Life. And, at the end of the day, we are definitely the shadows of what we could be, the shadows of our dreams.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Misterioso Novembro


Apesar de Novembro ser um mês que se repete ano após ano, este parece-me O Mais Misterioso...

Na minha perspectiva, este mês está repleto de contrastes e dicotomias, quer seja nas tonalidades das estações, na banalidade do vestuário comprometedor, ou até mesmo nas músicas que tanto nos inspiram neste frenesim do dia-a-dia.

Um dia sinto-me um doce anjo, outro um poderoso demónio...

Um dia apetece-me um cacau quente, outro um delicioso gelado...

Um dia visto uma t-shirt reveladora, outro um misterioso sobretudo...

Um dia sorrio com o Sol, outro choro com a chuva...

Misterioso Novembro, seja muito bem vindo, outra e outra vez...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Tudo quanto basta


sem esperar resposta
sem esperar por amanhã
este amor imperfeito
completo
desfeito
pronto para morrer
pronto para renascer
numa nova vida
num novo eu
é tudo quanto basta
para sobreviver

terça-feira, 22 de setembro de 2009

imperfeição


é impossível conhecer quem sou e é difícil aceitar aquilo que não sou. vivo procurando um fio condutor, uma ponte entre o que é e o que poderia ter sido. sigo os dias caminhando na imperfeição, tentando encontrar a comunhão entre a vida e a liberdade. e há dias onde baloiço entre a dúvida e a fé.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Todas as lágrimas do céu

E dos meus olhos choveram todas as lágrimas do céu.

E o Mundo sentiu toda a tristeza que me cobria.

E perante tal cenário, Deus não me soube responder...

muito menos aconchegar em seus braços...

pois também Ele chorava...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sede de Vida...


Às vezes passamos demasiado tempo em desertos disfarçados... Desertos repletos de minutos apressados, de pessoas ocupadas, de prédios corrompidos e espelhados que ocupam o nosso dia-a-dia...

Às vezes passamos demasiado tempo com sede de Vida sem nos apercebermos... Sede de alegria, de um simples pequeno-almoço numa boa companhia...

E, às vezes, quando temos consciência da sede que nos absorve, encontramos pequenos milagres que nos saciam... Obviamente que, para quem não bebe há já algum tempo, o fascínio pela frescura e vitalidade desse nectar transparente é inebriante.

Porém, às vezes, temos de perceber que, apesar da sedutora sensação de saciedade ao primeiro trago, nem sempre é a água mais potável aquela que bebemos... Há que esperar e beber mais para saciar verdadeiramente a sede com a água que realmente é cristalina e pura... Essa sim, sacia e rejuvenesce...

E você, tem sede de quê?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O castigo

A nossa capacidade de auto-destruição é assustadora. Por vezes, optamos por caminhos cujo o único sentido é o estrago, a ruína, a aniquilação... e o que menos nos interessa é se no fim sobrevivemos ou não... é o castigo por querer ser sempre mais daquilo que não se pode ser...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Promessas...

Não consigo dizer-te aquilo que não sei... e não consigo dar-te aquilo que não tenho...

Tudo aquilo que te posso prometer é um novo recomeço... como se em pleno dia aparecessem milhões de estrelas no céu e te fizessem enxergar tudo com uma nova luz...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Gaivota que voa

Quem me dera ser gaivota e percorrer os céus de Lisboa. Nas asas levar a imensidão azul do Atlântico e percorrer em voo ziguezagueado as margens serpenteadas do Tejo.

Quem me dera ser gaivota e fazer o meu ninho junto à costa. Acordar pela manhã com os salpicos de água salgada e repousar nas fortalezas de pedra que emergem das profundezas do oceano.

Quem me dera ser gaivota e voar livremente pelos ares. Ser cinzenta como o dia de hoje e, nas noites mais escuras, debicar nas estrelas os meus sonhos depositados.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Foi assim, por acaso...

Descobri-te por acaso , como quem encontra uma moeda na calçada.

Andava perdida há tanto tempo e foi quando me deste a tua mão que me senti viva.

Foi no teu toque, na tua firmeza, que percebi que ,todo aquele peso que sentia no peito, era o peso do meu amor a transbordar...

Foi assim, por acaso, que te encontrei e nunca mais te consegui abandonar...

terça-feira, 14 de julho de 2009

No teu deserto

No teu deserto
tenho fome e sede de ti.
No teu deserto
não há oásis nem palmeiras
nem sombras onde dormir.
No teu deserto
há silêncio, tranquilidade,
paz e consciência.
No teu deserto
não há passado
nem futuro
só presente
constante
distante.
No teu deserto
nada se espera
nada se encontra
tudo existe.
No teu deserto
não há longe
nem perto
tudo é incerto.
No teu deserto
só existimos tu e eu...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Hoje não sou eu...

Hoje não sou eu quem escreve estas palavras. é alguém que habita no meu corpo por mim. é a minha sombra.
Hoje não sou eu que vivo esta vida inconstante, é um fantasma, um reflexo de mim.
Hoje não quero lembrar o que vivemos juntos. não quero conversar, nem ouvir a tua voz.
Hoje não quero dizer nenhuma palavra. já todas foram ditas, prometidas, sentidas.
Hoje não sou mais que silêncio, vazio, presente, passado.
Hoje quero apenas estar. sossegada neste desassossego em que me deixas.

domingo, 5 de julho de 2009

sem prazo de validade

Consome-me nas minhas horas mais escuras e sombrias
sem prazo de validade...
Consome-me e deixa-me sem sentidos
sem saber o caminho para casa...
Chama-me Eva, a mulher do paraíso...
deixa-me em ponto de rebuçado...
uma trinca nunca chega...

terça-feira, 30 de junho de 2009

Pode ser só até amanhã...

Tenho andado perdida por aí, por esse mundo que me sufoca... Tenho estado quieta no meu canto... até tu chegares... Transformaste o meu mundo em desejo, liberdade e satisfação... E agora, quando estou mais perdida do que nunca, é que me sinto bem, perfeita, livre e solta...
Por vezes perco a visão espelhada de mim própria, perco-me em ti... e está tudo bem entre nós que somos ambos estranhos, caóticos e solitários. O mundo gira todos os dias e o meu pensamento gira em volta de ti... Pode ser urgente, pode ser já, pode ser só até amanhã... Seja como for, hoje não tive saudades de ti, só daquilo que fazes em mim...

sábado, 27 de junho de 2009

... onde me solto ...


Gosto de escrever.

Escrever para mim, para meu proveito e auto-satisfação ou talvez auto-flagelação.

Gosto de palavras simplificadas, despidas de hipocrisia, repletas de sabedoria ou talvez não.

Gosto do sabor amargo de algumas delas e, de algumas, até gosto do cheiro adocicado, que me transporta à minha infância.

Gosto de as ver a saltar nas linhas do papel, livres, soltas, em ebulição.

Também gosto de as agarrar e, uma a uma, amarrá-las em frases, como se fizessem parte de um fio condutor, de calor, ou não.

Gosto delas quando piscam os olhos de forma marota, petulante, matreira, interesseira, provocante...

Gosto delas curvilíneas, apetitosas...

Gosto quando começam com a letra S: Sensualidade, Sedução, Satisfação, Sim...

Dizem que são as estrelas que nos conduzem, mas é o SOL que nos ilumina.

Seja como for, gosto de brincar com elas. São horas de prazer onde me solto...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Na sombra do Tempo

Nunca esquecerei aquelas noites e pergunto-me se tudo não passou de um sonho. Lembras-te que me punhas doida ou de como eu te fazia enlouquecer... Lembras-te das festas que fomos, da música bem alta, dos sorrisos comprometidos, do paladar das bebidas frescas, do regresso a casa...
Não percebo o que aconteceu ao nosso amor... Continuo a pensar em ti, na tua pele a brilhar ao sol mesmo depois do Verão terminar... E uma voz dentro de mim diz para não olhar mais para o passado. Pensei que sabia o que era o amor...
Mas, afinal o que sei? Sei que esses dias fugiram para sempre e que talvez seja melhor deixá-los na sombra do Tempo...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ruas da minha vida, ruas da minha cidade

Gosto da cidade quando o barulho é tão ensurdecedor que nem consigo pensar. Gosto dos rostos urbanos, sofridos e desapegados do mundo. Gosto dos reflexos sujos das vitrinas e dos cheiros corrompidos pelo tempo. Gosto das cores, negruras e amarguras de cada recanto e esquina. Gosto do desassossego, do desapego, do desespero nas ruas citadinas. Gosto do esvoaçar das pombas, ignorantes, inconstantes e indiferentes à nossa passagem. Gosto dos vultos das gentes, fantasmas acordados que saltitam pelas calçadas de pedra. Gosto de ti Cidade, porque quando estou confusa é em ti que vejo o meu reflexo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Um mergulho delicioso


Desato o nó e o vestido desliza pelo corpo como se fosse caramelo quente a derreter. O pé desliza pela água e todo o corpo vibra com um arrepio frio. Lentamente entro na água com uma crescente ansiedade. Dou o primeiro mergulho e o corpo quente parece vidro a estalar... esta mistura do quente e frio sabe tão bem... este mergulho é delicioso. A água lava-nos o corpo e a corrente leva-nos os pensamentos. Deslizamos com a água, abrimos os braços e a Vida encarrega-se de nos levar. E é tão bom quando alguém nos leva assim...

Quem já nadou assim num rio corrente ou no oceano azul sabe de que liberdade estou a falar... delicioso...

domingo, 7 de junho de 2009

Noites bem passadas

Para onde foi o tempo em que os dias se resumiam a noites bem passadas?
Uns copos com os amigos, uns cigarros à mistura e tudo o resto era uma surpresa agradável.
Noites de dança, noites de calor, tanto calor... tanta paixão... tanta sedução...
Noites de petiscos à madrugada... noites sem Amanhã...
Noites de verdadeiras confissões entre amigos, partilhando um banco, um céu e tantos sonhos.
Noites de segredos ao ouvido, sob o palpitar de um coração, um sussurro nervoso "gosto tanto de ti"....
Noites em que a lua estava tão perto que corava com o sopro de um beijo...
Noites passageiras, em que Tudo fazia sentido.
Noites em que o tempo nunca mais acabava, em que todas as noites eram a mesma noite...
Noites com tempo para olhar as estrelas, acreditando que o Futuro estava longe, tão longe...
Mas, afinal, ele está Aqui... passando bem perto de mim...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

às vezes sou também ninguém

às vezes é no meio de muita gente
que descubro aquilo que sou...
um grito de ira de um deus qualquer
um minuto de tempo perdido e esquecido
um traço desenfreado num caderno de escrever
um sopro de um sonho de alguém
um instante de glória em lábios ardentes
às vezes sou também ninguém...



quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nas tuas mãos



Nas tuas mãos as linhas traçadas são como as pontes da minha vida.

Nas tuas mãos coloco as minhas, sem medos, sem receios.

Nas tuas mãos deposito sonhos e desejos.

Nas tuas mãos consigo dormir, despida de mim.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Somos 2... Somos 1...



Somos 2 ... Somos 1
Somos tudo, somos nada
Hoje somos amigos
Amanhã desconhecidos
Ontem tudo, hoje nada

Somos 2 ... Somos 1
Somos mãos
Somos abraços
Somos partes de nós
Somos partes de pedaços
Fomos 2 ... Fomos 1
Não somos de nenhum
Somos Fim
Somos Madrugada


terça-feira, 31 de março de 2009

mais cedo... do que mais tarde...


descanso
respiro
sobrevivo
dia após dia...
e
quando te encontrar
saberei escutar-te.
Sim
a ti
que espero encontrar um dia
mais cedo
do que mais tarde...

domingo, 8 de março de 2009

Per te - Josh Groban

Sento nell'aria profumo di te
Piccoli sogni vissuti con me
Ora lo so, non voglio perderti
Quella dolcezza così senza età
La tua bellezza rivali non ha
Il cuore mio vuole soltanto te
Per te, per te, vivròL'amore vincerà

Con te, con te avrò
Mille giorni di felicità
Mille notti di serenità
Farò quello che mi chiederai
Andrò sempre dovunque tu andrai
Darò tutto l'amore che ho per te
Dimmi che tu già il futuro lo sai

Dimmi che questo non finirà mai
Senza di te non voglio esistere
Non devo dirtelo, ormai gia lo sai

Che morirei, senza di te

Aquela voz que alcança o mais solitário dos recantos do coração...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A alma esculpida em pedra



Às vezes o vazio é tão profundo que não consigo ouvir os soluços do meu coração...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Este querer e não querer...



Este querer e não querer
que me agarres, que não me largues
que me beijes, que não me deixes
este querer e não querer
tem tanto de bom como de ruim
ora que sim... ora que fim...
que amor é este assim - assim?