segunda-feira, 2 de maio de 2011

Em Morte Lenta

Matas-me devagarinho. Envenenas-me os pensamentos. Esmagas-me os ossos feito abraço de anaconda. Asfixias-me com as mesmas mãos com que me acaricias. E deixas-me abandonada na cama como a um pombo morto na estrada... Matas-me muito devagarinho...

2 comentários:

Eva Gonçalves disse...

O amor pode ser uma morte muito lenta ou mais rápida...mas morrerás quse sempre no final.

Anónimo disse...

Intenso sem dúvida. Belo mesmo.
Mas não deixes que te matem...


beijos e bom fim de semana