Saiu de casa apressada. a chuva roubou-lhe o penteado. o relógio ficou esquecido. a agenda mais demorada. saiu de casa apressada e arrastava o sonho consigo. pelo caminho, entre as estações, respirava a pausa do tempo perdido. saiu de casa apressada e levava o telemóvel consigo. este vibrou ao som da escrita "bom dia. quando te deitas destróis todo o ordenamento dos lençóis e provocas o caos na nossa cama." Ela sem pressa sorriu.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
em que instante se perde a pressa... até eu sorri... toca qualquer um.
beijo
Afinal, em certos casos raros, o caos é óptimo!
O importante é que sorriu.
Beijinhos
Pequenas impressões deixadas no movimento fugaz da vida que se quer vivida.
Gostei
Enviar um comentário