Lembro-me de ti. Lembro-me de quando me pegavas na mão e me guiavas até ao terraço onde me contavas histórias e estrelas. Lembro-me de quando me levavas às costas e ias nadando seguindo a força da água. Lembro-me do dia em que me ensinaste a nadar sem ter medo da água fria da ribeira. Lembro-me de apanharmos alfaiates da água doce. Lembro-me de ir passear contigo pelo pinhal onde me ensinavas cantigas da tua juventude e palavras que desconhecia. Lembro-me de me esconder atrás de ti quando a mãe queria pentear-me. Lembro-me de apanharmos grilos nas hortas do milho verde. Lembro-me tanto de ti avô. Ao fim e ao resto, continuo a ser a tua menina e continuo a ver o mundo pelos teus olhos. Onde quer que estejas.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
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